<p><img width="406" height="228" src="https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/09/ben-christo-andrew-eldritch-sisters-of-mercy-2024-foto-Miikka-Skaffari-Getty-Images-406x228.jpg" class="attachment-medium size-medium wp-post-image" alt="Ben Christo e Andrew Eldritch, do Sisters of Mercy" style="margin-bottom:1rem;" decoding="async" loading="lazy" srcset="https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/09/ben-christo-andrew-eldritch-sisters-of-mercy-2024-foto-Miikka-Skaffari-Getty-Images-406x228.jpg 406w, https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/09/ben-christo-andrew-eldritch-sisters-of-mercy-2024-foto-Miikka-Skaffari-Getty-Images-800x450.jpg 800w, https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/09/ben-christo-andrew-eldritch-sisters-of-mercy-2024-foto-Miikka-Skaffari-Getty-Images-768x432.jpg 768w, https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/09/ben-christo-andrew-eldritch-sisters-of-mercy-2024-foto-Miikka-Skaffari-Getty-Images-1536x864.jpg 1536w, https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/09/ben-christo-andrew-eldritch-sisters-of-mercy-2024-foto-Miikka-Skaffari-Getty-Images.jpg 1920w" sizes="auto, (max-width: 406px) 100vw, 406px" /></p><p><span style="font-weight: 400;">Convidado pela </span><a href="https://rollingstone.com.br/" target="_blank" rel="noopener"><b>Rolling Stone Brasil</b></a><span style="font-weight: 400;"> a refletir sobre sua empolgação para o vindouro show do </span><a href="https://rollingstone.com.br/tags/the-sisters-of-mercy/" target="_blank" rel="noopener"><b>Sisters of Mercy</b></a><span style="font-weight: 400;"> no Brasil, o guitarrista </span><b>Ben Christo</b><span style="font-weight: 400;"> fez uso de uma palavra interessante para definir o público local. Em sua visão, os fãs brasileiros são “leais”.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Tal característica pode, mesmo, ser destacada em casos como o do grupo inglês de gothic rock, hoje composto por Christo, o líder e membro original </span><b>Andrew Eldritch</b><span style="font-weight: 400;"> (voz e guitarra), </span><b>Kai</b><span style="font-weight: 400;"> (guitarra) e </span><b>Chris Catalyst</b><span style="font-weight: 400;"> (operador da bateria eletrônica Doktor Avalanche). O Brasil é o oitavo país onde a banda mais se apresentou em seus 45 anos de carreira: ao todo, realizaram 20 shows por aqui, distribuídos em sete turnês, desde a primeira visita, em 1990. A plateia nacional tende a valorizar artistas que vêm até nós com frequência. Reciprocidade é a palavra-chave da relação.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">E um novo capítulo desta história será escrito no próximo dia 26 de setembro, uma sexta-feira, quando o Sisters of Mercy toca no Tokio Marine Hall, em São Paulo (ingressos na </span><a href="https://www.ticketmaster.com.br/event/the-sisters-of-mercy-tokio-marine-hall" target="_blank" rel="noopener"><span style="font-weight: 400;">Ticketmaster</span></a><span style="font-weight: 400;">). Trata-se do menor intervalo desde a visita anterior, pois eles se apresentaram por aqui pela última vez há pouco mais de dois anos, em junho de 2023.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Por que há tanta conexão entre Sisters e Brasil, a ponto de justificar constantes turnês nacionais? Integrante desde 2006, Ben Christo não tem uma resposta exata, mas compartilha sua impressão a partir de relatos que ouviu:</span></p>
<blockquote><p><i><span style="font-weight: 400;">“O que descobri conversando com fãs, jornalistas e amigos brasileiros é: me disseram que, historicamente, há um certo nível de sofrimento e luta diário no Brasil, então a música é uma grande força de cura para as pessoas — particularmente a música alternativa, em que você se expressa inclusive na aparência, maneira de vestir, fazer parte de um grupo que está fora do mainstream. Acho que o Sisters incorpora muito dessa sensibilidade de estar fora do mainstream, sendo um espaço seguro para se expressar, para se sentir diferente e para se sentir forte em sua diferença.”</span></i></p></blockquote>
<figure id="attachment_259010" aria-describedby="caption-attachment-259010" style="width: 1920px" class="wp-caption aligncenter"><img loading="lazy" decoding="async" class="size-full wp-image-259010" src="https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/09/ben-christo-sisters-of-mercy-2024-foto-Miikka-Skaffari-Getty-Images.jpg" alt="Ben Christo, do Sisters of Mercy (Foto: Miikka Skaffari/Getty Images)" width="1920" height="1080" srcset="https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/09/ben-christo-sisters-of-mercy-2024-foto-Miikka-Skaffari-Getty-Images.jpg 1920w, https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/09/ben-christo-sisters-of-mercy-2024-foto-Miikka-Skaffari-Getty-Images-406x228.jpg 406w, https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/09/ben-christo-sisters-of-mercy-2024-foto-Miikka-Skaffari-Getty-Images-800x450.jpg 800w, https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/09/ben-christo-sisters-of-mercy-2024-foto-Miikka-Skaffari-Getty-Images-768x432.jpg 768w, https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/09/ben-christo-sisters-of-mercy-2024-foto-Miikka-Skaffari-Getty-Images-1536x864.jpg 1536w" sizes="auto, (max-width: 1920px) 100vw, 1920px" /><figcaption id="caption-attachment-259010" class="wp-caption-text">Ben Christo, do Sisters of Mercy (Foto: Miikka Skaffari/Getty Images)</figcaption></figure>
<p><span style="font-weight: 400;">Como em 2023, o Sisters tocará apenas em São Paulo na vindoura turnê. Também não há uma explicação precisa a respeito disso: Christo menciona “questões de agenda, logística, custos e outros tipos de aspectos”, mas reforça que isso foge de seu conhecimento. Outro ponto cuja resposta ficou pendente é em relação ao setlist, a ser definido somente bem perto da data da performance. Mas ele antecipa o conceito:</span></p>
<blockquote><p><i><span style="font-weight: 400;">“Com base em shows recentes, posso dizer que gostamos de equilibrar o catálogo gravado e as músicas recentes que compusemos juntos [mas não foram lançadas em gravações], principalmente dos últimos cinco ou seis anos. Acho que o visual também será diferente: um pouco mais dramático, com extremos de luz e escuridão.”</span></i></p></blockquote>
<p><span style="font-weight: 400;">Um repertório recente, tocado na Bulgária no último domingo, 14, incluiu as seguintes faixas:</span></p>
<ol>
<li><span style="font-weight: 400;"> Don’t Drive on Ice</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> Crash and Burn</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> Ribbons</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> Doctor Jeep / Detonation Boulevard</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> More</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> I Will Call You</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> Alice</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> Dominion / Mother Russia</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> Summer</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> Giving Ground (The Sisterhood)</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> Marian</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> But Genevieve</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> Eyes of Caligula</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> Here</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> Quantum Baby</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> On the Beach</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> When I’m on Fire</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> Temple of Love</span></li>
</ol>
<p><span style="font-weight: 400;">Bis:</span></p>
<ol start="19">
<li><span style="font-weight: 400;"> Never Land (A Fragment)</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> Lucretia My Reflection</span></li>
<li><span style="font-weight: 400;"> This Corrosion</span></li>
</ol>
<p><span style="font-weight: 400;">Observe algo interessante: </span><b>“No Time to Cry”</b><span style="font-weight: 400;">, recentemente incluída na trilha sonora da série </span><b><i>Wandinha</i></b><span style="font-weight: 400;">, não está presente. Sequer foi possível perguntar a Ben a respeito da faixa, visto que a entrevista ocorreu antes da estreia da nova temporada do seriado.</span></p>
<p><iframe loading="lazy" title="Sisters of Mercy - No Time To Cry (Official Music Video) [HD]" width="500" height="281" src="https://www.youtube.com/embed/Q8jBphBUo4I?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></p>
<h2><span style="font-weight: 400;">O novo integrante</span></h2>
<p><span style="font-weight: 400;">Desde a criação em 1980, o Sisters of Mercy passou por quase 20 mudanças de formação. Três quartos da formação se mantêm estáveis: Andrew Eldritch está lá desde o início, enquanto Chris Catalyst entrou em 2005 e Ben Christo, no ano seguinte. A alteração mais recente se deu em 2023, pouco após o show no Brasil, quando o guitarrista </span><b>Dylan Smith</b><span style="font-weight: 400;"> teve um sério desentendimento com o grupo e acabou dando lugar a Kai.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">De acordo com Christo, a chegada de Kai se mostrou determinante em mais de um aspecto. Além de bastante proficiente na guitarra, o músico britânico-japonês de 32 anos é um ótimo cantor.</span></p>
<blockquote><p><i><span style="font-weight: 400;">“Eu adoro cantar e o Kai é um cantor incrível: ele vai do agudo ao grave e passa por tudo entre esses dois. Ele me aprimorou, pois quis subir de nível para corresponder à habilidade dele. Antes, eu cantava as coisas de um jeito mais rock, mas Kai me guiou em direção ao que é um reflexo mais verdadeiro da paleta vocal das Sisters of Mercy.”</span></i></p></blockquote>
<figure id="attachment_193094" aria-describedby="caption-attachment-193094" style="width: 1920px" class="wp-caption aligncenter"><img loading="lazy" decoding="async" class="size-full wp-image-193094" src="https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/04/the-sisters-of-mercy-2023-foto-mariano-regidor-redferns.jpg" alt="Kai e Andrew Eldritch ao vivo com The Sisters of Mercy em 2023" width="1920" height="1080" /><figcaption id="caption-attachment-193094" class="wp-caption-text">Kai e Andrew Eldritch ao vivo com o Sisters of Mercy em 2023 (Foto: Mariano Regidor / Redferns)</figcaption></figure>
<h2><span style="font-weight: 400;">O integrante constante</span></h2>
<p><span style="font-weight: 400;">Chegada recente de Kai à parte, há de se destacar a estabilidade que Ben Christo e Chris Catalyst ofereceram ao Sisters of Mercy. O que fez a parceria de Ben com Andrew Eldritch dar tão certo? O guitarrista menciona, de início, razões para além da música:</span></p>
<blockquote><p><i><span style="font-weight: 400;">“Acho que o Andrew e eu temos um bom equilíbrio entre semelhanças e diferenças. Gostamos de ler e assistir a filmes e discuti-los longamente, para além do valor superficial: sobre o significado histórico, o simbolismo e a relevância psicológica e filosófica das questões levantadas por esses filmes e livros. E é muito bom não falar sobre música. Falamos muito mais sobre filmes do que sobre música.”</span></i></p></blockquote>
<p><span style="font-weight: 400;">Ben, hoje com 45 anos, nasceu no ano em que o Sisters of Mercy foi fundado. Por isso, o músico destaca o enorme aprendizado obtido com o líder do grupo ao longo das quase duas décadas de trabalho em conjunto.</span></p>
<blockquote><p><i><span style="font-weight: 400;">“Ele me ensinou muito sobre moderação quando se trata de performance e composição. Quando entrei para a banda, eu era um daqueles guitarristas que quer tocar todas as notas o tempo todo. Andrew me ensinou que, na verdade, é muito mais eficaz tocar apenas três notas, olhar para o público e dominar o palco, em vez de tocar um monte e apenas olhar para o braço da guitarra. Eu tinha a mentalidade de que, se você não está tocando, não está fazendo nada; mas o importante é o que você não toca. As pausas. A contenção. O mesmo vale para a composição musical. Como tornar três notas realmente eficazes? O importante é como você as posiciona, como você as toca, a relação entre elas.”</span></i></p></blockquote>
<figure id="attachment_259011" aria-describedby="caption-attachment-259011" style="width: 1920px" class="wp-caption aligncenter"><img loading="lazy" decoding="async" class="size-full wp-image-259011" src="https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/09/andrew-eldritch-sisters-of-mercy-2024-foto-Miikka-Skaffari-Getty-Images.jpg" alt="Andrew Eldritch, do Sisters of Mercy (Foto: Miikka Skaffari/Getty Images)" width="1920" height="1080" srcset="https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/09/andrew-eldritch-sisters-of-mercy-2024-foto-Miikka-Skaffari-Getty-Images.jpg 1920w, https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/09/andrew-eldritch-sisters-of-mercy-2024-foto-Miikka-Skaffari-Getty-Images-406x228.jpg 406w, https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/09/andrew-eldritch-sisters-of-mercy-2024-foto-Miikka-Skaffari-Getty-Images-800x450.jpg 800w, https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/09/andrew-eldritch-sisters-of-mercy-2024-foto-Miikka-Skaffari-Getty-Images-768x432.jpg 768w, https://rollingstone.com.br/wp-content/uploads/2025/09/andrew-eldritch-sisters-of-mercy-2024-foto-Miikka-Skaffari-Getty-Images-1536x864.jpg 1536w" sizes="auto, (max-width: 1920px) 100vw, 1920px" /><figcaption id="caption-attachment-259011" class="wp-caption-text">Andrew Eldritch, do Sisters of Mercy (Foto: Miikka Skaffari/Getty Images)</figcaption></figure>
<p><span style="font-weight: 400;">Nem sempre há concordâncias, no entanto. Entretanto, a parceria entre Andrew e Ben é duradoura por conta do equilíbrio.</span></p>
<blockquote><p><i><span style="font-weight: 400;">“Há diferenças em nossas abordagens, por vezes opiniões bem polarizadas, mas encontramos um meio-termo muito bom.”</span></i></p></blockquote>
<h2><span style="font-weight: 400;">Ben Christo para além do Sisters of Mercy</span></h2>
<p><span style="font-weight: 400;">Fora o Sisters of Mercy, Ben Christo construiu um catálogo robusto. Trabalhou com artistas e bandas como </span><b>AKO</b><span style="font-weight: 400;">, </span><b>Night By Night</b><span style="font-weight: 400;">, </span><b>Anzi Destruction</b><span style="font-weight: 400;">, </span><b>Pig</b><span style="font-weight: 400;">, </span><b>The 69 Eyes</b><span style="font-weight: 400;"> e </span><b>Ricky Warwick</b><span style="font-weight: 400;">, seja como membro ou convidado.</span></p>
<p><span style="font-weight: 400;">Quando não está com Andrew Eldritch e companhia, porém, seu foco é o Diamond Black, projeto de dark rock que criou em 2016. Após uma série de singles lançados, a ideia é disponibilizar o primeiro álbum completo no ano que vem. O guitarrista, que nesta iniciativa assume vocais, elabora:</span></p>
<blockquote><p><i><span style="font-weight: 400;">“Sonoramente, acho que é uma mistura de hard rock e dark wave, com sintetizadores aliados a grandes riffs. Temos uma mensagem muito positiva, sobre lutas contra ansiedade, depressão e vício, com base em soluções. Construímos uma comunidade modesta, mas forte, de fãs no nosso Discord e nas redes, um espaço seguro para pessoas do mundo todo que talvez tenham passado por alguma dificuldade e possam encontrar algum consolo nessa conexão.”</span></i></p></blockquote>
<h2><span style="font-weight: 400;">Os álbuns aniversariantes</span></h2>
<p><span style="font-weight: 400;">Por fim, Ben Christo foi convidado a comentar sobre dois álbuns clássicos do Sisters of Mercy que completam aniversários de lançamento: </span><b><i>First and Last and Always</i></b><span style="font-weight: 400;"> (1985) e </span><b><i>Vision Thing</i></b><span style="font-weight: 400;"> (1990), que chegam aos seus 40 e 35 anos, respectivamente. Christo, evidentemente, não participou das gravações desses registros, mas os conheceu como fã e os executa ao vivo até hoje.</span></p>
<p><b><i>First and Last and Always</i></b><b> (1985) | algumas das músicas mais conhecidas: “Black Planet”, “Marian”, “No Time to Cry”, “Nine While Nine”</b></p>
<p><b>BC:</b> <i><span style="font-weight: 400;">“Estranhamente, só fui ouvir esse álbum em 2002. Foi um dos últimos trabalhos da banda que ouvi. Eu trabalhava em uma loja de vinhos na época e minha chefe me emprestou o álbum. Achei muito especial e único, com uma atmosfera palpável. Muitas bandas tentaram copiar esse som. Algumas delas, nos anos 1990, soavam como se estivessem tentando recriá-lo de um jeito mais pesado. Há algo muito especial naquele álbum. E ele continua a ressoar com as pessoas, porque quando tocamos faixas dele, você vê os olhos das pessoas brilharem.”</span></i></p>
<p><iframe title="Spotify Embed: First and Last and Always" style="border-radius: 12px" width="100%" height="352" frameborder="0" allowfullscreen allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; fullscreen; picture-in-picture" loading="lazy" src="https://open.spotify.com/embed/album/2wOuYERNvxVipFb2JlwvwA?utm_source=oembed"></iframe></p>
<p><b><i>Vision Thing</i></b><b> (1990) | algumas das músicas mais conhecidas: “More”, “Vision Thing”, “Doctor Jeep”, “Detonation Boulevard”</b></p>
<p><b>BC:</b> <i><span style="font-weight: 400;">“Foi o primeiro material do Sisters of Mercy que ouvi. Meu tio me emprestou a fita cassete e estava posicionada já no lado B, que tive que ouvir primeiro, senão teria de voltar tudo para o começo. A primeira música que ouvi foi </span></i><b><i>‘When You Don’t See Me’</i></b><i><span style="font-weight: 400;"> e ela imediatamente capturou minha imaginação, minha empolgação e minha atenção. Era um hard rock de alta produção, mas com um vocal muito diferente das outras músicas que eu ouvia na época. Minhas bandas favoritas eram </span></i><b><i>Def Leppard</i></b><i><span style="font-weight: 400;">, </span></i><b><i>AC/DC</i></b><i><span style="font-weight: 400;"> e </span></i><b><i>Judas Priest</i></b><i><span style="font-weight: 400;">, com vozes mais agudas, enquanto esse vocal era bem grave, enigmático, quase falado, com letras muito gentis, intrigantes e esotéricas. Realmente me conectei com isso. Eu me pergunto se ficaria tão envolvido com a banda se eu não tivesse ouvido aquele disco e aquela música naquela época específica. Há outras músicas ótimas. Sempre adorei </span></i><b><i>‘I Was Wrong’</i></b><i><span style="font-weight: 400;">, é muito especial nos shows. Fico até um pouco emocionado ao tocá-la, pois me lembro de ouvi-la no ônibus para a escola. Também tem </span></i><b><i>‘Ribbons’</i></b><i><span style="font-weight: 400;">, que coloquei em uma coletânea de músicas favoritas quando tinha 15 anos. </span></i><b><i>‘More’</i></b><i><span style="font-weight: 400;"> é uma música fantástica, também emocionante de tocar ao vivo.”</span></i></p>
<p><iframe title="Spotify Embed: Vision Thing" style="border-radius: 12px" width="100%" height="352" frameborder="0" allowfullscreen allow="autoplay; clipboard-write; encrypted-media; fullscreen; picture-in-picture" loading="lazy" src="https://open.spotify.com/embed/album/39YeTqcH6bORvAQDgiTgrb?utm_source=oembed"></iframe></p>
<p><span style="font-weight: 400;"><strong>+++ LEIA MAIS: <a href="https://rollingstone.com.br/musica/deftones-fala-a-rs-sobre-private-music-momento-atual-brasil-e-eros/" target="_blank" rel="noopener">Deftones fala à RS sobre ‘Private Music’, momento atual, Brasil e ‘Eros’</a><br />
+++ LEIA MAIS: <a class="row-title" href="https://rollingstone.com.br/musica/the-hives-fala-a-rs-sobre-novo-album-brasil-jovialidade-e-metal-sueco/" target="_blank" rel="noopener" aria-label="“The Hives fala à RS sobre novo álbum, Brasil, jovialidade e metal sueco” (Editar)">The Hives fala à RS sobre novo álbum, Brasil, jovialidade e metal sueco</a><br />
+++ LEIA MAIS: <a href="https://rollingstone.com.br/musica/helloween-fala-a-rs-sobre-giants-monsters-brasil-roland-grapow-e-ingo-schwichtenberg/" target="_blank" rel="noopener">Helloween fala à RS sobre ‘Giants & Monsters’, Brasil, Roland Grapow e Ingo Schwichtenberg</a><br />
+++ LEIA MAIS: <a href="https://rollingstone.com.br/tags/entrevistas-igor-miranda" target="_blank" rel="noopener">Outras entrevistas conduzidas pelo jornalista Igor Miranda para a Rolling Stone Brasil</a></strong><br />
<strong>+++ <a href="https://www.instagram.com/rollingstonebrasil" target="_blank" rel="noopener">Siga a Rolling Stone Brasil @rollingstonebrasil no Instagram</a><br />
+++ <a href="https://instagram.com/igormirandasite" target="_blank" rel="noopener">Siga o jornalista Igor Miranda @igormirandasite no Instagram</a></strong></span></p>
<p>O post <a href="https://rollingstone.com.br/musica/the-sisters-of-mercy-ben-christo-entrevista-2025/">The Sisters of Mercy: Ben Christo fala à RS sobre show no Brasil, Andrew Eldritch e álbuns clássicos</a> apareceu primeiro em <a href="https://rollingstone.com.br">Rolling Stone Brasil</a>.</p>