Pipes Feed Preview: Manual do Usuário

  1. IA generativa da Meta é um vislumbre da era das redes sintéticas

    2024-04-19 16:18:37 UTC

    A Meta anunciou a expansão do Meta AI, seu chatbot, para os populares apps da empresa (Instagram, WhatsApp etc.), e o Llama 3, nova versão do seu grande modelo de linguagem (LLM) de código aberto. É a maior investida da empresa em IAs generativas até agora, um movimento que leva a previsões… estranhas.
    <p>A Meta anunciou a <a href="https://about.fb.com/br/news/2024/04/saiba-mais-sobre-o-meta-ai-desenvolvido-com-o-llama-3/">expansão do Meta AI</a> (equivalente ao ChatGPT da OpenAI) para os populares apps da empresa, como Instagram e WhatsApp, e o <a href="https://llama.meta.com/llama3/">Llama 3</a>, nova versão do seu grande modelo de linguagem (LLM) de código aberto.</p> <p>É a maior investida da empresa em IAs generativas até agora, um movimento que leva a previsões… estranhas, como a feita pelo Casey Newton <a href="https://www.platformer.news/llama-3-meta-release-synthetic-social-network/">em sua <em>Platformer</em></a>:</p> <blockquote> <p>A primeira era do Facebook foi para conversar com amigos e familiares. A segunda, influenciada pelo TikTok, está mais focada em conteúdo de criadores e outras pessoas que você não conhece.</p> <p>Nesta semana, tivemos um vislumbre da era ainda por vir: uma em que interagiremos regularmente com pessoas e robôs — talvez nem sempre cientes, ou nos importando, com qual estamos falando.</p> </blockquote> <p>Um avanço significativo é o gerador de imagens do Meta AI. Ele responde a alterações no enunciado quase em tempo real. Dave Winer gravou <a href="https://www.youtube.com/watch?v=46eVHcVYPFY">um vídeo</a> demonstrando o recurso — que, a exemplo das outras novidades, ainda não está disponível no Brasil.</p> <p><a href="https://manualdousuario.net/meta-ai-llama-3-redes-sinteticas/" rel="nofollow">Fonte</a></p>
  2. Recursos do Android que causam inveja a quem usa iPhone

    2024-04-19 09:59:32 UTC

    Desde 2015, meu celular principal é um iPhone. Nessa quase uma década, acompanhei com atenção os movimentos da única alternativa viável, o Android do Google. Em que pese minha preferência pelo iOS, há boas ideias do lado de lá que eu gostaria que fossem copiadas pela Apple.
    <p>Desde 2015, meu celular principal é um iPhone. Nessa quase uma década, acompanhei com atenção os movimentos da única alternativa viável, o Android do Google.</p> <p>Em que pese minha preferência pelo iOS, há boas ideias do lado de lá que eu gostaria que fossem copiadas pela Apple.</p> <p><span id="more-41990"></span>Algumas delas começaram a ser implementadas — ainda que apenas na União Europeia, por força da lei. O Regulamento Mercados Digitais (DMA, na sigla em inglês) obrigou a Apple a abrir mais o iOS, criando buracos no famoso “jardim murado” que a empresa construiu em torno do seu ecossistema e que deixa à margem o que vai contra seus interesses.</p> <p>Em público, executivos da Apple argumentam que as limitações artificiais do iOS são para o bem e a segurança dos usuários. É uma afirmação paternalista, mesquinha e, o pior de tudo, em larga medida infundada.</p> <p>Classifico-as infundadas porque as soluções da Apple são competitivas por méritos próprios, independentemente das vantagens artificiais/desleais de que desfrutam por “jogar em casa”.</p> <p>Vide, por exemplo, o mercado de navegadores. Desenvolvedores web adoram odiar o WebKit, motor de renderização do Safari que, no iOS, é obrigatório a todos os outros navegadores.</p> <p>Em um mundo em que somente três motores coexistem — além do WebKit, temos o dominante Blink (Google/Chrome) e o menor do trio, o Gecko (Mozilla/Firefox) —, o WebKit é bom o bastante e, nos sistemas da Apple, o Safari é o navegador que entrega a melhor integração e o menor impacto às baterias do iPhone e MacBooks.</p> <p>Uma das exigências da União Europeia é que a Apple aceite navegadores com motores próprios, tal qual o Android e sistemas operacionais para computadores. Essa é, ao contrário da <a href="https://manualdousuario.net/tela-escolha-navegadores-dma-europa/">tela de seleção de navegadores rivais</a>, uma das medidas mais fiéis ao “espírito da lei” (DMA), que é fomentar a competição em mercados digitais estagnados pela big tech.</p> <p>Toda vez que abro o Firefox no meu Android de testes, com suas extensões legais e o motor Gecko, lembro da versão do iOS, muito inferior por ser capada das características que fazem do Firefox do Android uma alternativa capaz de, lá, competir com o Chrome.</p> <p>&ast;&ast;&ast;</p> <p>Outra frente em que a Apple teve que fazer concessões foi na exclusividade na distribuição de aplicativos, até então restrita à sua App Store. No velho mundo, o iOS agora pode receber lojas de aplicativos alternativas e até instaladores de aplicativos baixados de sites.</p> <p>A <a href="https://altstore.io">AltStore PAL</a>, lançada nesta quarta (17), entrou para a história: é a primeira loja alternativa para iOS chancelada pela Apple.</p> <p>Riley Testut, um dos fundadores da loja, é também o criador do <a href="https://apps.apple.com/br/app/delta-game-emulator/id1048524688">Delta</a>, um emulador de video games da Nintendo que, devido a mais uma concessão da Apple, agora está disponível na App Store.</p> <p>Por que demorou 16 anos para que a Apple aceitasse emuladores de video games em sua App Store? Só podemos confabular, mas dá para afirmar que “falta de concorrência” foi um fator relevante.</p> <p>Do outro lado da cerca, apesar da hegemonia da Play Store do Google no Android, sempre foi possível instalar lojas de aplicativos alternativas. Grandes fabricantes, como Amazon, Samsung e Huawei, têm as suas. Na outra ponta do mercado, pequenos grupos de entusiastas, como o pessoal da F-Droid, também.</p> <p>A F-Droid é o que já chamei de <a href="https://manualdousuario.net/f-droid-lojas-apps-android/">“a loja de apps de um mundo ideal”</a>. Por padrão, ela é limitada a aplicativos livres, com uma curadoria fina e um “ethos” não comercial. Outra peculiaridade é seu funcionamento baseado em repositórios, similar ao dos gerenciadores de pacotes Linux: é possível adicionar repositórios de terceiros para estender o índice de aplicativos baixáveis.</p> <p>Quando estou com um Android na mão, consigo (e prefiro) baixar a maioria dos apps do dia a dia da F-Droid. Seria maravilhoso ter algo equivalente no iOS.</p> <p>&ast;&ast;&ast;</p> <p>Embora o iOS esteja melhor servido de bons aplicativos, alguns exclusivos do Android fazem falta. O mais frustrante é que eles só não existem no dispositivo da Apple por limitações artificiais do próprio iOS, e não por falta de demanda ou de gente disposta a criá-los. Como era o caso dos emuladores de video games até poucas dias atrás.</p> <p>Um bom exemplo é o <a href="https://syncthing.net">Syncthing</a>, sistema que mantém arquivos de um diretório comum a dois ou mais dispositivos sincronizados — como serviços de nuvem (Dropbox e afins), só que sem a nuvem… entende?</p> <p>Até existe um aplicativo para iOS, o Möbius Sync, mas as limitações do sistema tornam a experiência muito aquém da do Android, com o aplicativo oficial ou variações/“forks” deste.</p> <p>Não seria tão descabido imaginar que essas e outras limitações do iOS só existem para preservar os negócios da Apple. Se as pessoas pudessem sincronizar arquivos diretamente entre dispositivos, talvez trocassem uma assinatura mais cara do iCloud por um SSD maior no computador de casa.</p> <p>&ast;&ast;&ast;</p> <p>Para finalizar esta lista não exaustiva, uma característica presente no Android e ausente do iOS, que me parece ainda mais motivada por interesses comerciais, é a capacidade de transformar o celular em um micro computador.</p> <p>Já faz alguns anos a Samsung oferece o <a href="https://www.samsung.com/br/apps/samsung-dex/">DeX</a>, que adapta o Android de alguns celulares mais caros da linha Galaxy para telas grandes ao conectá-los a teclado, mouse e monitor externo.</p> <p>Os chips super poderosos da Apple e o <a href="https://support.apple.com/pt-br/guide/ipad/ipad1240f36f/ipados">Stage Manager do iPadOS</a> são as peças perfeitas para tornar realidade o cenário mágico em que poderíamos ter apenas um dispositivo: no bolso, ele seria o iPhone que todos conhecem; ao conectá-lo a uma dock ou hub USB-C, ele viraria um iPadOS, ou um macOS simplificado.</p> <p>Talvez pudesse existir até uma tela oca para encaixar o iPhone e transformá-lo em um iPad, como a Asus tentou fazer com o Padfone Infinity, sem sucesso, <a href="https://www.techradar.com/reviews/pc-mac/tablets/asus-padfone-infinity-1133687/review">há uma década</a>.</p> <p>Só que aí a Apple venderia apenas um em vez de três dispositivos, e… bem, acho que deu para entender o raciocínio.</p> <p>Em tempo: <a href="https://www.androidauthority.com/android-15-desktop-mode-demo-3430991/">o Google está testando</a> um recurso similar ao Dex da Samsung para o Android 15.</p> <p>&ast;&ast;&ast;</p> <p>Android e iOS partiram de locais muito distintos no final dos anos 2000 e, durante um bom tempo, escolher um deles implicava abrir mão de certos recursos. Essas diferenças diminuíram um bocado nos últimos anos, mas ainda existem — a minha “listinha da inveja” do Android que o diga.</p> <p>Fica a torcida, então, para que as determinações da União Europeia sejam um ponto de virada, inspirem outras jurisdições, disseminem-se mundo afora e pressionem Apple e Google a serem menos muquiranas. Apesar do discurso aterrorizante da Apple, no final, quem ganha com todas essas mudanças somos nós.</p> <p><small>Foto do topo: <a href="https://unsplash.com/pt-br/fotografias/pessoa-segurando-smartphone-android-preto-Z9fW8Nn7D24">Daniel Romero/Unsplash</a>, com edição de Rodrigo Ghedin.</small></p> <p><a href="https://manualdousuario.net/android-inveja-iphone/" rel="nofollow">Fonte</a></p>
  3. Mario encontra Pareto

    2024-04-18 16:17:35 UTC

    Antoine Mayerowitz usou a frente de Pareto para encontrar as personagens mais equilibradas para se jogar em “Mario Kart 8”.
    <p>Antoine Mayerowitz usou a frente de Pareto para encontrar as personagens mais equilibradas para se jogar em <em>Mario Kart 8</em>. A página é bem legal — cheia de gráficos e animações bonitas.</p> <p class="link"><a href="https://www.mayerowitz.io/blog/mario-meets-pareto">[en] Mario encontra Pareto</a><br /><span> Mayerowitz.io</span></p> <p><a href="https://manualdousuario.net/mario-encontra-pareto/" rel="nofollow">Fonte</a></p>
  4. Mouse com botão de inteligência artificial

    2024-04-18 14:16:09 UTC

    Quando coisas como um mouse com botão de IA começam a pipocar, como o que a Logitech apresentou nesta quarta (17), é sinal de que a bolha da IA generativa está inflando.
    <p>Ainda que não pareçam ser totalmente inúteis, como eram os <a href="https://manualdousuario.net/nft-criptomoedas-absurdo/">NFTs</a>, inteligências artificiais generativas exalam um cheiro de cascata, ou de promessas exageradas. E quando coisas como um mouse com botão de IA começam a pipocar, como <a href="https://ir.logitech.com/press-releases/press-release-details/2024/New-Logi-AI-Prompt-Builder-Software-Fast-Fluent-Fluid-AI-Access-For-Free/default.aspx">o que a Logitech apresentou</a> nesta quarta (17), é sinal de que a bolha está inflando.</p> <p><a href="https://manualdousuario.net/mouse-logitech-botao-ia/" rel="nofollow">Fonte</a></p>
  5. LXQt 2.0

    2024-04-17 18:26:05 UTC

    Creio que não existam muitos usuários do LXQt, um ambiente gráfico levinho para Linux. A esses poucos, uma boa notícia: saiu a versão final do LXQt 2.0, que tem como foco a atualização para o framework Qt6.
    <p>Creio que não existam muitos usuários do LXQt, um ambiente gráfico levinho para Linux. A esses poucos, uma boa notícia: <a href="https://lxqt-project.org/release/2024/04/15/release-lxqt-2-0-0/">saiu a versão final do LXQt 2.0</a>, que tem como foco a atualização para o framework Qt6. O suporte ao Wayland ficou para a versão seguinte, 2.1.</p> <p><a href="https://manualdousuario.net/lxqt-2-0/" rel="nofollow">Fonte</a></p>
  6. APT ganhará cores e leiaute espaçado

    2024-04-17 11:34:07 UTC

    O APT 3.0, vindoura versão do gerenciador de pacotes de distribuições Linux baseadas no Debian, vai ganhar um banho de cores e um leiaute mais legível, com espaçamento entre os blocos.
    <figure id="attachment_41945" aria-describedby="caption-attachment-41945" style="width: 1920px" class="wp-caption alignnone"><img fetchpriority="high" decoding="async" src="https://manualdousuario.net/wp-content/uploads/2024/04/apt-3-colours-columns.jpg" alt="Print do terminal rodando um comando do APT com a saída colorida e com espaçamento." width="1920" height="1237" class="size-full wp-image-41945" /><figcaption id="caption-attachment-41945" class="wp-caption-text">Imagem: <a href="https://www.omgubuntu.co.uk/2024/04/apt-3-0-colours-columns-new-ui"><em>Omg! Ubuntu</em>/Reprodução</a>.</figcaption></figure> <p>O APT 3.0 (<a href="https://tracker.debian.org/news/1518579/accepted-apt-290-source-into-unstable/">anúncio</a>), vindoura versão do gerenciador de pacotes de distribuições Linux baseadas no Debian, vai ganhar um banho de cores e um leiaute mais legível, com espaçamento entre os blocos.</p> <p>Essa nova versão deve pintar no Ubuntu 24.10, previsto para outubro deste ano.</p> <p><a href="https://manualdousuario.net/apt-linux-cores/" rel="nofollow">Fonte</a></p>
  7. RSS de posts salvos no Mastodon

    2024-04-17 09:59:47 UTC

    O Mastodon tem suporte nativo a RSS para perfis. Este site/serviço oferece um RSS extra: para os seus posts salvos (bookmarks).
    <p>O Mastodon tem suporte nativo a RSS para perfis. Este site/serviço oferece um RSS extra: para os seus posts salvos (bookmarks). Ótimo para lembrar-se deles — eu vivo salvando posts no Mastodon, mas nunca me lembro de revisitá-los. Gratuito e <a href="https://github.com/untitaker/mastodon-bookmark-rss">de código aberto</a>.</p> <p class="link"><a href="https://bookmark-rss.woodland.cafe">Mastodon Bookmark RSS</a><br /><span>@untitaker/GitHub</span></p> <p><a href="https://manualdousuario.net/mastodon-bookmarks-rss/" rel="nofollow">Fonte</a></p>
  8. Zoom Workplace

    2024-04-16 13:55:35 UTC

    Cheio de IA e com um app novo, o Zoom lançou sua nova plataforma, Zoom Workplace, mais um passo na tentativa de deixar de ser apenas um app de videochamadas no imaginário popular e tornar-se um rival à altura de Google e Microsoft para o ambiente corporativo. Será que cola?
    <a href="https://manualdousuario.net/zoom-workplace/"><img decoding="async" src="https://manualdousuario.net/wp-content/plugins/wp-youtube-lyte/lyteCache.php?origThumbUrl=https%3A%2F%2Fi.ytimg.com%2Fvi%2FGp_Q6XrNWSU%2Fhqdefault.jpg" alt="YouTube Video"></a><br /><br /></p> <p>Cheio de IA e com um app novo, o Zoom lançou sua nova plataforma, <a href="https://www.zoom.com/en/blog/introducing-zoom-workplace/">Zoom Workplace</a>, mais um passo na tentativa de deixar de ser apenas um app de videochamadas no imaginário popular e tornar-se um rival à altura de Google e Microsoft para o ambiente corporativo. Será que cola?</p> <p><a href="https://manualdousuario.net/zoom-workplace/" rel="nofollow">Fonte</a></p>
  9. A nova mesa de trabalho do João Ricardo

    2024-04-16 10:46:44 UTC

    Quase dez anos depois, o João Ricardo mandou a nova versão da sua mesa de trabalho.
    <p class="ctx-editor"><strong>Nota do editor:</strong> Nesta seção, leitores do <strong>Manual</strong> mostram suas mesas (e o que tem em cima delas), explicam o que usam e como, e nessa todo mundo aprende alguma coisa nova. <a href="https://manualdousuario.net/tag/escritorio-em-casa/">Veja outras mesas</a> e, se puder, <a href="https://manualdousuario.net/enviar-home-office/">envie a sua</a>. O texto abaixo é de autoria do João.</p> <p>Me chamo João Ricardo, tenho 29 anos, moro no interior de Rondônia e sou formado em Sistemas de informação.</p> <p>Trabalhei por alguns anos com desenvolvimento de sites e em uma empresa de softwares, porém desde 2018 atuo como designer gráfico freelancer em home office.</p> <p><span id="more-41896"></span>Já tive minha mesa apresentada no <strong>Manual</strong> na <a href="https://manualdousuario.net/mesas-de-trabalho-3/">terceira postagem da série</a>, no longínquo ano de 2015! (Nossa, faz tempo! lembrei aqui que acompanho o Ghedin e o Paulo Higa desde a época do Gemind!) Mudou tudo por aqui.</p> <figure id="attachment_41899" aria-describedby="caption-attachment-41899" style="width: 1440px" class="wp-caption alignnone"><img decoding="async" src="https://manualdousuario.net/wp-content/uploads/2024/04/mesa-de-trabalho-joao-ricardo.jpg" alt="Notebook inclinado, com mesa digitalizadora ao lado, sobre uma mesa de madeira contra parede verde." width="1440" height="1080" class="size-full wp-image-41899" /><figcaption id="caption-attachment-41899" class="wp-caption-text">Foto: João Ricardo/Arquivo pessoal.</figcaption></figure> <p>Segue a descrição dos meus cacarecos:</p> <ul> <li><strong>Notebook Dell G3 3590, de 2019.</strong> Comprei em 2020, pois o meu antigo Asus com GPU integrada, mesmo com SSD, não estava aguentando projetos mais pesados do Photoshop. Possui uma GTX 1650, aumentei para 16 GB de RAM, SSD NVMe de 512 GB + SSD SATA de 1 TB rodando Windows 11 (que é atualizado desde 2012 através de uma licença do Windows 8 que ganhei da faculdade, na época).</li> <li><strong>Mesa digitalizadora Wacom CTL 472.</strong> Uso mesa digitalizadora desde 2014. É um item extremamente barato, a minha primeira mesa durou seis anos e essa já está comigo desde 2020. Paguei em torno de R$ 350 na época. Além de auxiliar muito no serviço de design, também tem a vantagem de não causar dores por uso prolongado — pelo menos até o momento nunca tive algo do tipo.</li> <li><strong>Fone de ouvido AKG com fio.</strong> Comprei esse fone após o original do meu S20 FE (que foi roubado) estragar. Esse diz ser original, mas mesmo se não for a qualidade dele é bem próxima ao original.</li> <li><strong>Fone TWS Sylabe S101.</strong> Meu gadget preferido. Uso muito para ouvir podcasts na rua. Julgo a qualidade desse fone como muito boa e o volume é bem alto (tanto que nunca passo de 70 ou 80%). A título de comparação, acho a qualidade bem similar à do fone que citei acima. Já tive quatro iguais, sendo que o último derrubei na estrada com menos de um mês e um carro destruiu (foto anexa kkkk). Dito isso, paguei barato, cerca de R$ 160~200 cada um, vindos da China. Ah, ele é white label e também é vendido pela BlitzWolf como FyE7.</li> </ul> <figure id="attachment_41900" aria-describedby="caption-attachment-41900" style="width: 1440px" class="wp-caption alignnone"><img decoding="async" src="https://manualdousuario.net/wp-content/uploads/2024/04/mesa-de-trabalho-joao-ricardo-fones-destruidos.jpg" alt="Fones de ouvido destruídos sobre um piso de madeira." width="1440" height="810" class="size-full wp-image-41900" /><figcaption id="caption-attachment-41900" class="wp-caption-text">Foto: João Ricardo/Arquivo pessoal.</figcaption></figure> <ul> <li><strong>Mesa improvisada.</strong> Meu irmão montou essa mesa com suportes L fixados na parede, como não costumo colocar coisas pesadas sobre ela, está aguentando bem já faz três anos. Depois que coloquei um ar condicionado mais econômico no quarto (LG Dual Inverter), passo mais tempo trabalhando aqui e acabei tomando a mesa para mim.</li> <li><strong>Cadeira sem marca.</strong> Comprei essa cadeira numa loja com o dinheiro da rescisão em 2013. Acho ela bem confortável. Ano passado estava meio bamba, achei que já estava no fim, porém, após apertar alguns parafusos ela voltou a ser como antes. Vai ficar comigo ainda por um tempo, mesmo estando sem as rodinhas e as espumas dos braços comidas por um dos papagaios daqui de casa. (Não venham para Rondônia, aqui os bichos atacam cadeiras e chinelos.)</li> <li><strong>Celular Samsung A54.</strong> Ótimo celular intermediário, possui tela boa e bom desempenho. Me atende bem.</li> <li><strong>Carregador de 25W.</strong> O S20 FE e o A54 aceitam 25W para carregar, porém a samsung manda um de 18W, se não me engano, então surrupiei o carregador do Poco M3 da minha mãe e uso esse cabo cor de marca texto para não misturar com os outros vários celulares da casa.</li> </ul> <figure id="attachment_41898" aria-describedby="caption-attachment-41898" style="width: 1080px" class="wp-caption alignnone"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://manualdousuario.net/wp-content/uploads/2024/04/mesa-de-trabalho-joao-ricardo-1.jpg" alt="Foto da mesa de trabalho do João, mostrando a cadeira e prateleira superior." width="1080" height="1440" class="size-full wp-image-41898" /><figcaption id="caption-attachment-41898" class="wp-caption-text">Foto: João Ricardo/Arquivo pessoal.</figcaption></figure> <p><a href="https://manualdousuario.net/mesa-de-trabalho-joao-ricardo/" rel="nofollow">Fonte</a></p>
  10. Aplicações e alternativas de self-hosting

    2024-04-15 20:29:24 UTC

    O mais legal deste diretório de aplicações que qualquer um pode hospedar é que ele puxa dados direto dos repositórios, o que facilita saber se um projeto está ativo ou não e a aplicar filtros.
    <p>O mais legal deste diretório de aplicações que qualquer um pode hospedar é que ele puxa dados direto dos repositórios, o que facilita saber se um projeto está ativo ou não e a aplicar filtros.</p> <p class="link"><a href="https://selfh.st/apps/">Aplicações e alternativas de self-hosting</a><br /><span>selfh.st</span></p> <p><a href="https://manualdousuario.net/selfhst-diretorio-aplicacoes/" rel="nofollow">Fonte</a></p>
  11. A beleza do código aberto e do software livre

    2024-04-15 18:12:39 UTC

    A beleza do código aberto e das licenças livres é a possibilidade que isso abre para futuros melhores a softwares abandonados ou estragados. Três exemplos recentes envolvendo os finados Simple Mobile Tools, Geometric Weather e OpenBoard.
    <p>A beleza do software de código aberto e livre (FOSS, na sigla em inglês) é a possibilidade que isso abre para futuros melhores a projetos abandonados ou estragados.</p> <p>Aconteceu recentemente com o Simple Mobile Tools, para Android. Após o criador dos apps <a href="https://manualdousuario.net/simple-mobile-tools-evernote-apps-vendidos/">vendê-los</a> para uma empresa com intenções opostas às do projeto, alguém fez um “fork” do código para continuar o desenvolvimento orientado aos preceitos originais.</p> <p>Mais dois exemplos recentes de que soube pelo último <a href="https://f-droid.org/en/2024/04/11/twif.html">relatório semanal da F-Droid</a>.</p> <p>O ótimo Geometric Weather, app de previsão do tempo, parou de ser desenvolvido e foi aposentado da loja em meados de março, já com a promessa de que um substituto, um fork baseado no app original, estava a caminho.</p> <p>Ele chegou. Chama-se <a href="https://f-droid.org/en/packages/org.breezyweather/">Breezy Weather</a> e tem quatro versões distintas, da mais purista (com fontes de dados também livres) à tradicional. Há <a href="https://github.com/breezy-weather/breezy-weather/blob/main/INSTALL.md">uma página detalhada</a>, no repositório do projeto, a respeito dessas versões.</p> <p>O outro aplicativo, o teclado para Android OpenBoard, estava abandonado havia dois anos. Isso está bem longe do ideal, mas menos mal que um grupo adotou o projeto e, agora, o relançou com outro nome e uma série de melhorias e correções. Chama-se <a href="https://f-droid.org/en/packages/helium314.keyboard/">HeliBoard</a>.</p> <p><a href="https://manualdousuario.net/breezy-weather-heliboard-software-livre/" rel="nofollow">Fonte</a></p>
  12. Fairbuds da Fairphone: Fones de ouvido com baterias substituíveis

    2024-04-12 19:12:38 UTC

    Com quase três anos de atraso, a Fairphone lançou nesta semana fones de ouvido sem fios condizentes com sua missão: tanto a caixa quanto os fones em si dos Fairbuds têm baterias substituíveis.
    <p>Com quase três anos de atraso, a Fairphone lançou nesta semana fones de ouvido sem fios condizentes com sua missão: tanto a caixa quanto os fones em si dos Fairbuds têm baterias substituíveis. (Os de 2021 <a href="https://manualdousuario.net/notinha-fairphone-fones-sem-fio/">não tinham</a>.) Saem <a href="https://shop.fairphone.com/fairbuds">por € 149 na Europa</a> e não têm a mínima previsão de venda no Brasil.</p> <p><a href="https://www.theguardian.com/technology/2024/apr/11/fairphone-fairbuds-review-ethically-made-earbuds-with-replaceable-batteries">Análise do Samuel Gibbs</a> (em inglês) no <em>The Guardian</em>.</p> <p><a href="https://manualdousuario.net/fairbuds-fones-baterias-substituiveis/" rel="nofollow">Fonte</a></p>
  13. O fim das senhas?

    2024-04-12 09:59:17 UTC

    Apresentadas como o futuro da autenticação digital segura, as chaves-senha (ou passkeys) são um padrão baseado no WebAuthn criado pela Aliança FIDO. Ok, muito interessante, mas o que isso significa? Depois que eu te explicar, parecerá que elas parecem boas demais para ser verdade. Só que ao que tudo indica, é verdade sim.
    <p>Quem estava prestando atenção ao tentar criar ou acessar contas em serviços de grandes empresas em 2023 deve ter reparado: <a href="https://support.apple.com/pt-br/102195">Apple</a>, <a href="https://blog.google/inside-google/googlers/ask-a-techspert/how-passkeys-work/">Google</a> e Microsoft passaram a insistir muito para que adotemos um substituto futurista da velha senha alfanumérica, as passkeys — no Brasil, traduzidas como chaves-senha ou chaves de acesso.</p> <p><span id="more-41820"></span>Apresentadas como o futuro da autenticação digital segura, as chaves-senha (chamemo-las assim) são um padrão baseado no WebAuthn criado pela Aliança FIDO. Ok, muito interessante, mas o que isso significa? Depois que eu te explicar, parecerá que elas parecem boas demais para ser verdade. Só que ao que tudo indica, é verdade sim.</p> <p>O primeiro passo para usufruir das chaves-senha é configurar uma (ou várias) em serviços que já dão suporte ao padrão. O site da Aliança FIDO tem <a href="https://fidoalliance.org/passkeys-directory/">um diretório deles</a> — muitos serviços grandes e populares já embarcaram nessa.</p> <p>Por “chave-senha”, entenda um dispositivo seu, como o celular.</p> <p>A configuração consiste em ir nas configurações do serviço, apertar um botão para criar a chave-senha e autenticar-se com a biometria (impressão digital ou reconhecimento facial; a mesma que você usa para desbloquear o celular) ou PIN (ironicamente, a senha do seu dispositivo; não é o ideal, claro).</p> <p>Feito isso, no próximo login a senha poderá ser dispensada. Ao tentar o acesso, o celular pedirá uma autenticação biométrica, como se precisasse ser desbloqueado, e você estará dentro.</p> <p>Este vídeo curtinho do Bitwarden, um gerenciador de senhas que já suporta chaves-senha, mostra bem o passo a passo:</p> <a href="https://manualdousuario.net/passkeys-chaves-senhas/"><img decoding="async" src="https://manualdousuario.net/wp-content/plugins/wp-youtube-lyte/lyteCache.php?origThumbUrl=https%3A%2F%2Fi.ytimg.com%2Fvi%2FpfEmIk2a_Xs%2Fhqdefault.jpg" alt="YouTube Video"></a><br /><br /></p> <p>&ast;&ast;&ast;</p> <p>A lógica das chaves-senha não é nova. Elas são baseadas em um par de chaves criptográficas, uma pública e outra privada.</p> <p>Quando você configura uma chave-senha em um serviço, digamos… na conta do Google, envia sua chave pública aos servidores do Google. Ao tentar acessar sua conta no futuro, o servidor do Google manda um “desafio” para o seu dispositivo baseado na chave pública. Esse desafio só pode ser respondido corretamente pela sua chave privada, que está armazenada em seu dispositivo/celular. Com a resposta correta, o acesso é liberado.</p> <p>Essa lógica é muito popular entre administradores de sistemas e entusiastas, que há décadas usam coisas como OpenSSH e OpenPGP para acessarem servidores remotos sem senha e trocarem e-mails criptografados.</p> <p>chaves-senha têm duas vantagens: ela joga para debaixo do tapete toda a complexidade da criação e administração dos pares de chaves e acrescenta uma camada de proteção (de preferência) baseada na autenticação biométrica.</p> <p>Em outras palavras, ao adotar a chave-senha, troca-se a senha e o segundo fator de autenticação por um celular e seu dedo (ou rosto). É difícil ser mais conveniente que isso nas circunstâncias atuais.</p> <p>&ast;&ast;&ast;</p> <p>Mesmo para alguém… digamos… preocupado com segurança digital, que faz o dever de casa no método antigo (cria senhas únicas, usa gerenciador de senhas e autenticação em dois fatores, sério, mereço uma estrelinha dourada), é difícil encontrar desvantagens nas chaves-senha. Elas trazem um ganho real em conveniência sem comprometer a segurança. Em muitos casos, elas aumentam a segurança.</p> <p>É um sistema perfeito? Não, não é. E, talvez por ser algo bom demais para ser verdade, há dúvidas bastante pertinentes.</p> <p>A primeira é: e se eu perder meu celular que é a chave-senha? A resposta é que não é muito diferente de perder o celular com seu gerenciador de senhas. A Apple explica, por exemplo, que métodos de recuperação de contas continuam funcionando e as chaves-senha podem até co-existir com senhas convencionais. </p> <p>Mais que isso, a maioria das implementações em sistemas operacionais e gerenciadores de senhas sincroniza as chaves-senha na nuvem, criptografadas. No cenário acima, o caminho seria acessá-las de outro dispositivo. Em último caso, usar os códigos de backup que, tenho certeza, você anota e guarda em um lugar muito seguro.</p> <p>O celular/chave-senha perdido, aliás, precisa da autenticação biométrica para acessar contas. Sem isso, ele é um peso de papel. Caso a perda se dê por um assalto, é essa a garantia que as empresas dão de que seus dados e credenciais de acesso continuarão seguros.</p> <p>Percebe-se que elas não conhecem muito bem o Brasil, mas, novamente, não é nada muito diferente das senhas tradicionais, em geral protegidas pelo mesmo sistema de autenticação em gerenciadores de senhas. A diferença é que, com as chaves-senha, não existe “senha” propriamente dita.</p> <p>Uma última questão importante é o local de armazenamento das chaves-senha.</p> <p>A Apple foi a primeira entre as gigantes de tecnologia a difundirem as chaves-senha. Sua implementação é baseada no Chaves do iCloud, o gerenciador de senhas embutido em seus sistemas. É tudo lindo até você precisar acessar um sistema em um celular Android, por exemplo, que não tem suporte ao iCloud. Aí tem que recorrer a QR codes e toda aquela conversa de conveniência acaba um pouco esvaziada.</p> <p>Outras empresas com aplicativos multiplataforma, <a href="https://proton.me/blog/big-tech-passkey">como a Proton</a>, criticam (com razão) implementações como a da Apple, que, embora seguras, servem também ao propósito de “prender” usuários em seus ecossistemas.</p> <p>Implementações como a do Proton Pass, 1Password e Bitwarden são mais abrangentes, ou seja, funcionam em múltiplos sistemas operacionais.</p> <p>Lembre-se, porém, de que é possível ter duas ou mais chaves-senha, ou seja, embora seja um pouco mais chato, o uso de sistemas operacionais de diferentes fornecedores não impede que alguém usufrua da tecnologia das chaves-senha.</p> <p>Existem, ainda, <a href="https://unixdigest.com/articles/are-passkeys-really-the-beginning-of-the-end-of-passwords-i-certainly-hope-not.html">preocupações legítimas</a> com as chaves-senha ajudando a concentrar ainda mais poder nas mãos (ou nos servidores) de poucas empresas. Para esse problema, é mais complicado enxergar uma solução.</p> <p>&ast;&ast;&ast;</p> <p>Sempre me senti seguro com meu esquema de segurança digital, o que me levou a acompanhar a disseminação das chaves-senha com certo desdém, “eu não preciso disso”. Talvez não precise mesmo, mas quem sou eu… né? Preocupo-me muito com questões que, para outras pessoas, são uma chatice. Segurança digital é um exemplo disso.</p> <p>As chaves-senha são uma melhoria gigantesca para quem repete senhas, usa <code>123456</code> como senha, dispensa o segundo fator de autenticação, entre outras barbaridades.</p> <p>Se aceita uma dica/recomendação, comece implementando chaves-senha em serviços simples, que não causem tanta dor de cabeça se algo sair errado (ainda que seja muito difícil algo sair errado). Depois que ganhar confiança, basta expandir para os demais e começar a dar adeus às senhas tradicionais.</p> <p><a href="https://manualdousuario.net/passkeys-chaves-senhas/" rel="nofollow">Fonte</a></p>
  14. Root é o melhor jogo que eu conheço

    2024-04-11 18:56:10 UTC

    Além de ser o melhor jogo que eu conheço, “Root”, é um jogo ultra competitivo de estratégia, política e guerra na roupagem amigável e bonitinha que se esperaria de um jogo da Nintendo.
    <p class="ctx-editor">Este post faz parte da série Jogos integrais. <a href="/jogos-integrais-secao/">Saiba mais</a> e descubra <a href="/category/jogos-integrais">outros jogos recomendados</a>.</p> <p>Há mais de 30 anos eu dedico quase todo o meu tempo livre a jogar coisas. Não me lembro quando foi a última vez que passei um dia inteiro sem jogar. Jogos são a minha maior paixão, o meu maior interesse e o principal framework através do qual eu enxergo arte, entretenimento, interações sociais, economia e o mundo de forma geral. Algumas pessoas praticam esportes, outras leem, assistem, estudam. Eu jogo. É a minha ocupação.</p> <p>E <a href="https://www.direwolfdigital.com/root/"><em>Root</em></a> é o melhor jogo que eu conheço.</p> <p><span id="more-41749"></span>(Além de ser o melhor jogo que eu conheço,) Root é um jogo ultra competitivo de estratégia, política e guerra na roupagem amigável e bonitinha que se esperaria de um jogo da Nintendo. O app foi feito pela <a href="https://www.direwolfdigital.com/">Direwolf Digital</a>, baseado no jogo de tabuleiro lançado em 2018 pela <a href="https://ledergames.com/">Leder Games</a> (e trazido ao Brasil pela <a href="https://meeplebr.com/product/root/">MeepleBR</a>), com design de <a href="https://boardgamegeek.com/boardgamedesigner/35585/cole-wehrle">Cole Wehrle</a> e arte de <a href="https://kyleferrin.bigcartel.com/about">Kyle Ferrin</a>.</p> <a href="https://manualdousuario.net/root-jogo-tabuleiro-digital/"><img decoding="async" src="https://manualdousuario.net/wp-content/plugins/wp-youtube-lyte/lyteCache.php?origThumbUrl=https%3A%2F%2Fi.ytimg.com%2Fvi%2F0D1thV6RF5A%2Fhqdefault.jpg" alt="YouTube Video"></a><br /><br /></p> <p>Cada jogador assume o controle de uma facção animal numa guerra pelo controle da floresta. O primeiro jogador a fazer 30 pontos vence, mas o jeito de fazer esses pontos é extremamente diferente para cada jogador, dependendo de qual facção ele está controlando.</p> <p>Com isso, quero dizer que <em>Root</em> é um jogo bastante assimétrico. Exceto por ações básicas como <code>Mover</code> e <code>Batalhar</code>, cada facção faz coisas diferentes, de jeitos bem diferentes, afetando as estratégias dos oponentes de maneiras diferentes.</p> <p>Para ilustrar, deixe-me falar das quatro facções iniciais do jogo.</p> <figure id="attachment_41807" aria-describedby="caption-attachment-41807" style="width: 1440px" class="wp-caption alignnone"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://manualdousuario.net/wp-content/uploads/2024/04/root-desenho.jpg" alt="Ilustração das quatro facções de “Root” no mesmo cenário." width="1440" height="1127" class="size-full wp-image-41807" /><figcaption id="caption-attachment-41807" class="wp-caption-text">Ilustração: Kyle Ferrin.</figcaption></figure> <h3>Marquise de Cat</h3> <p><img loading="lazy" decoding="async" src="https://manualdousuario.net/wp-content/uploads/2024/04/Marquise-de-Cat.png" alt="Peça do jogo de tabuleiro “Roots”: Marquise de Cat." width="192" height="1<img loading="lazy" decoding="async" src="https://manualdousuario.net/wp-content/uploads/2024/04/Marquise-de-Cat.png" alt="Peça do jogo de tabuleiro “Roots”: Marquise de Cat." width="384" height="384" class="alignright size-full wp-image-41830" />Marquise de Cat é um exército de gatos que chegou de surpresa na floresta e dominou tudo. Você começa o jogo com o mapa inteiro sob seu controle, com uma unidade em cada um dos espaços da floresta. Os gatos são industrialistas, ou seja, o seu objetivo ao jogar com eles é construir, construir, construir. Você vai construir oficinas para criar itens, postos de recrutamento para recrutar mais gatos para o seu exército, e serrarias para produzir madeira para construir mais e mais.</p> <p>Cada construção vale pontos, mas você tem poucas ações por turno e precisa ser bem estratégico: se gastar todo o seu tempo só construindo e não defender suas construções, vai ficar bem fácil para os seus oponentes destruírem tudo. Mas se gastar todas as suas ações se envolvendo em batalhas e reposicionando as suas forças, você diminui seu ritmo de pontos e outra facção pode passar na sua frente.</p> <h3>Eyrie Dynasties</h3> <p><img loading="lazy" decoding="async" src="https://manualdousuario.net/wp-content/uploads/2024/04/Eyrie-Dynasties.png" alt="Peça do jogo de tabuleiro “Roots”: Eyrie Dynasties." width="192" height="192" class="alignright size-full wp-image-41829" />Os pássaros da Eyrie Dynasties eram os antigos governantes da floresta, antes dos gatos invadirem. Eles foram pegos de surpresa e acabaram sendo escorraçados para um canto da floresta. Literalmente: ao passo em que os gatos começam com uma unidade em cada um dos espaços do mapa, os pássaros começam com um líder e apenas seis unidades, todas em um único espaço no canto do mapa.</p> <p>Seu objetivo com essa facção é retomar o controle da floresta e reconstruir seus ninhos por toda parte. Mas essa dinastia é burocrática e orgulhosa: as ações que você tem à disposição têm que ser planejadas via decreto, construído turno após turno, e você sempre tem que realizar todas as ações. Se por algum motivo você colocar uma ação no decreto e não conseguir realizá-la em todo turno daquele ponto em diante, acontece um tumulto interno e seu governo se desfaz. O líder precisa ser substituído, você perde vários pontos e sua rodada termina imediatamente.</p> <p>É uma facção mais inflexível que os gatos, mas um exército Eyrie com um decreto estável e bem planejado tem um potencial ilimitado…</p> <h3>Woodland Alliance</h3> <p><img loading="lazy" decoding="async" src="https://manualdousuario.net/wp-content/uploads/2024/04/Woodland-Alliance.png" alt="Peça do jogo de tabuleiro “Roots”: Woodland Alliance." width="192" height="192" class="alignright size-full wp-image-41828" />A Woodland Alliance é um exército insurgente improvisado pelos animais que compõem o “povo” dessa floresta. Nem gatos nem pássaros, eles acreditam. O poder deve pertencer a nós mesmos! A Aliança começa uma partida de <em>Root</em> sem peças no tabuleiro. Com o uso de cartas (o jogo funciona com um baralho de 54 cartas que todas as facções usam de alguma forma, e cada carta tem um naipe que representa uma das quatro maiores populações do “povo” da floresta), a Aliança inicialmente conquista apoiadores, depois usa esses apoiadores para angariar simpatia pela causa através do mapa.</p> <p>Com apoiadores suficientes e simpatia em locais estratégicos, a Aliança consegue eventualmente realizar uma revolta, que é quando um exército finalmente começa a tomar forma com a construção de uma base e o recrutamento das primeiras unidades reais, capazes de entrar em batalha.</p> <p>A Aliança ganha pontos espalhando a ideia da revolução popular pela floresta, e, apesar de ter uma força militar modesta, conta com o apoio do povo nas batalhas, o que a torna resiliente.</p> <h3>Malandro</h3> <p><img loading="lazy" decoding="async" src="https://manualdousuario.net/wp-content/uploads/2024/04/Thief.png" alt="Peça do jogo de tabuleiro “Roots”: Malandro." width="192" height="192" class="alignright size-full wp-image-41827" />Por último, temos o Malandro. Ele não é uma facção. Ele é um guaxinim. Ele anda sozinho pela floresta, à procura de itens que lhe permitam ter mais ações por turno. Se qualquer outra facção conseguir um item, logo o Malandro vai estar por perto, propondo uma “troca justa”. Com esses itens, e em meio ao cenário de conflito propício a um oportunista, o Malandro busca ser uma lenda entre os animais da floresta, seja pelo bem (realizando tarefas que ajudam a população) ou mal (causando caos e destruição entre as facções da guerra).</p> <p>Essas são as quatro facções do jogo base. Se parece que eu estou descrevendo quatro jogos bem diferentes, é porque é quase isso mesmo. O jogo é sempre o mesmo, mas a experiência de jogar com cada uma é bem diferente.</p> <h2>Parece difícil</h2> <p>Olha, vou ser sincero: <em>Root</em> é, sim, um jogo complexo. É isso, em grande parte, o que torna ele tão incrível. Mais do que jogadores, <em>Root</em> tem fãs. Assim como acontece com xadrez ou poker, existe uma comunidade forte ao redor desse jogo, que promove <a href="https://makecraftgame.com/2022/12/06/2023-root-winter-tournament/">campeonatos</a>, <a href="https://boardgamegeek.com/thread/3046144/root-con-2023-official-leder-sponsored-event">convenções</a>, <a href="https://www.reddit.com/r/rootgame/comments/o2s58i/have_you_heard_of_the_rdrl_root_digital_ranked/">ligas</a>, <a href="https://www.youtube.com/results?search_query=root+game+guide">criação de conteúdo sobre estratégias</a>, <a href="https://boardgamegeek.com/thread/2798507/the-gorge-map-by-lord-of-the-board">mapas</a>, <a href="https://boardgamegeek.com/thread/2192062/every-fan-faction-submission-so-far">facções extra-oficiais</a> e muito mais.</p> <p>Um joguinho simples não cria esse tipo de campo gravitacional ao seu redor.</p> <figure id="attachment_41808" aria-describedby="caption-attachment-41808" style="width: 1440px" class="wp-caption alignnone"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://manualdousuario.net/wp-content/uploads/2024/04/root-jogo-tabuleiro-video-game.jpg" alt="Foto do jogo de tabuleiro “Root” ao lado de um notebook com o jogo digital “Root” aberto." width="1440" height="1080" class="size-full wp-image-41808" /><figcaption id="caption-attachment-41808" class="wp-caption-text">Foto: Fabio Bracht/Manual do Usuário.</figcaption></figure> <p>Porém, a boa notícia é que o app vem com tutoriais excelentes que ensinam cada pedaço do jogo, um de cada vez, de forma divertida. Então acaba sendo bem tranquilo pegar o jeito.</p> <p>(É bem mais fácil aprender pelo app do que lendo as regras do jogo de tabuleiro físico, por exemplo. Já ouvi histórias de gente que, em vez de ensinar as regras presencialmente para um novo jogador antes de jogar o jogo físico no tabuleiro, prefere comprar o app para o novo jogador aprender pelos tutoriais.)</p> <h2>Integral?</h2> <p><em>Root</em> é um ótimo exemplo de <a href="https://manualdousuario.net/category/jogos-integrais/">“jogo integral”</a>. Você compra o app uma vez e tem o jogo base completo, incluindo os tutoriais, oponentes virtuais para você treinar, desafios temáticos para um jogador e um modo online completo para você jogar o jogo de verdade com outras pessoas.</p> <p>Com as expansões, o número de facções dobra para oito, com a adição de:</p> <ul> <li>Lagartos cultistas, que controlam a pilha de descartes do jogo, convertem peças das facções inimigas e se fortalecem quanto mais unidades deles são derrotadas em batalha.</li> <li>Lontras capitalistas, que vendem produtos e serviços aos outros jogadores no início dos seus turnos, recebem unidades inimigas como pagamento e usam esses fundos para financiar ações de expansão ou para gerar dividendos em pontos.</li> <li>Corvos terroristas, que espalham planos secretos pela floresta, movem-se ao anoitecer e podem de uma hora para outra explodir tudo.</li> <li>Ducado de toupeiras, que têm toda uma sociedade funcional no subterrâneo e agora estão tentando conseguir apoio político interno para expandir para a superfície.</li> </ul> <p>Porém, você não precisa comprar essas expansões para poder jogar com as facções extras. Um jogador só pode “abrir uma sala” para jogo online usando o conteúdo que comprou, mas qualquer jogador pode entrar em qualquer sala, incluindo as que usam conteúdo de expansão que aquele jogador não comprou. Ou seja: se eu tenho todas as expansões, eu posso abrir uma sala online pública com todo o conteúdo de expansão que existe e você poderia entrar nessa sala e jogar com todo esse conteúdo, mesmo que não tenha comprado as expansões.</p> <p>Outra coisa legal é que as partidas online podem ser ao vivo (cada jogador tem algo entre 3 a 5 minutos para fazer seu turno) ou assíncronas (quando for a sua vez, você recebe uma notificação e tem até 48h para abrir o jogo e fazer seu turno quando for conveniente).</p> <figure id="attachment_41838" aria-describedby="caption-attachment-41838" style="width: 1440px" class="wp-caption alignnone"><img loading="lazy" decoding="async" src="https://manualdousuario.net/wp-content/uploads/2024/04/photo_2024-04-11-16.00.55.jpeg" alt="Print de um gatinho da facção Marquise de Cat do jogo “Root”." width="1440" height="901" class="size-full wp-image-41838" /><figcaption id="caption-attachment-41838" class="wp-caption-text">Imagem: Direwolf Digital/Reprodução.</figcaption></figure> <p>Então é isso.</p> <p>Te vejo na floresta.</p> <p>Melhor jogo.</p> <ul> <li><a href="https://play.google.com/store/apps/details?id=com.direwolfdigital.root">Download (<strong>Android</strong>, R$ 50,99) &raquo;</a></li> <li><a href="https://apps.apple.com/br/app/root-board-game/id1439262206">Download (<strong>iOS</strong>, R$ 49,90) &raquo;</a></li> <li><a href="https://www.nintendo.com/pt-br/store/products/root-switch/">Download (<strong>Nintendo Switch</strong>, R$ 101,95) &raquo;</a></li> <li><a href="https://store.steampowered.com/app/965580/Root/">Download (<strong>macOS</strong> e <strong>Windows</strong>, R$ 28,99) &raquo;</a></li> </ul> <p><a href="https://manualdousuario.net/root-jogo-tabuleiro-digital/" rel="nofollow">Fonte</a></p>
  15. Talvez a Meta esteja meio certa em ignorar jornalistas

    2024-04-11 18:17:18 UTC

    Talvez a Meta esteja meio certa em ignorar jornalistas e notícias no Threads. A invasão de jornalistas ao Bluesky pesou o clima por lá.
    <p>Talvez a Meta esteja meio certa em <a href="https://manualdousuario.net/threads-politica-jornalistas/">ignorar jornalistas</a> e notícias no Threads. (O que não significa que a empresa esteja certa em outras coisas, ou no geral.)</p> <p><a href="https://www.youtube.com/watch?v=RYNkmXKDyTI">A crise transnacional</a> envolvendo o dono do X (ex-Twitter) e a Justiça brasileira levou muitos tuiteiros, incluindo jornalistas, a procurar abrigo no Bluesky. E, mesmo sem seguir novos perfis, meu feed foi tomado de… notícias. E notícias específicas: do Elon Musk, de política, de desgraças no geral.</p> <p>Nada contra notícias e jornalismo em geral, é só que nesses ambientes — Twitter e agora Bluesky — a abordagem se dá com o fígado em vez do cérebro. Pesa o clima e cansa um pouco.</p> <p><a href="https://manualdousuario.net/bluesky-jornalistas-noticias/" rel="nofollow">Fonte</a></p>